sexta-feira, 22 de maio de 2015

Lenísia

Não me importa
Que bata a porta
Nem a hora
De ires embora

Mas me importo
Se te corto
O coração
Pois então

Assim é a luta
É dessa conduta
Que sempre escrevi
Agora eu sorri

O teu cheiro
Em minha roupa deixo
Pois tua memória
Não vai embora

O teu sorriso
Eu intensifico
E teu falar
Faz-me paralisar

Sinto-me bem
E ninguém
Jamais me fez
Sentir assim também

Deve ser magia
Pois de dia
Tua face
Faz-me

E assim sigo
Sendo amigo
E avante
Sou teu amante

E assim mantenho
O pouco que tenho
Mas o meu pouco
É de ser louco

O meu tudo
É de ser lucido
E meu sorrir
É de dormir

Minha poesia
É esguia
Pois me atenho
E mantenho

Tu’Alma me conduz
Ao caminho da luz
E tua boca tão doce
Ah! Se minha fosse

Mas é
Com fé
Ou a pé
E com café


Meus momentos
Eternizados
Pelos tempos
Somos dois bobos
Apaixonados

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Alma

Não sei o que é
Mas tenho fé
Dentre tantos
Quandos
O meu agora
Não foi embora
Pois esperava alguém
Que fosse como ninguém
O teu sorriso
É meu amigo
E nas horas de cansaço
Foi no teu abraço
Que achei a paz
Então tu me trás
De volta aos tempos
Em que era feliz
Tu és o que sempre quis
E minhas torturas
São forma de ternura
Pois tua curiosidade
Atiça minha criatividade
Mas o teu sorriso
Atiça o meu melhor
E teu olhar
Atiça minh'Alma

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

sem ser

ser
sem ser
cem homens
que comem
sem dó
cem pratos
tão fartos
os ratos
comem
cem homens
que são
sem ser
mortos
nos portos
cem homens
comidos por ratos
tão fartos
cem pratos
sem dó
sem ser
ser