domingo, 13 de novembro de 2011

Infelicidade do Poeta

A pessoa que aqui escreve já não presta mais
Pobre dele que não se vê mais como mesmo rapaz
O qual escreveu poesias sobre o amor que nunca conheceu
Palavras nas quais ele nunca creu, coisas que nunca viveu



Olha para trás com arrependimento
De não ter sido fiel aquele sentimento
De ter feito tantas besteiras que não levaram
Nada, nada fez e portanto nada foram as coisas que restaram



E não compreendia o porque de tudo isso
Mas sabia que no mundo tinha um serviço
De colocar seus sentimentos em um pedaço de papel
Que não fossem embora e levassem-no ao céu



Mas morreria infeliz de não saber nada sobre o que escreveu
Não saberia sobre o amor e a felicidade de ter alguém no ombro seu
Falando sobre seu dia-a-dia e as coisas que lhe aconteceram de emocionante
Ninguém que pudesse chamar de seu amor, ninguém para chamar de sua amante